5 Monumentos Portugueses para Visitar (pelo menos) uma vez na Vida!

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5 Monumentos Portugueses para Visitar pelo menos Uma Vez na Vida!

Portugal é rico em património histórico e cultural. Com tantos monumentos espalhados por todo o país, é difícil elaborar uma lista dos mais importantes a nível nacional.

Contudo, e sabendo que podemos estar a ser muito restritos, reunimos os cinco monumentos portugueses que, pela sua beleza, herança cultural ou paisagem, vai ter de visitar pelo menos uma vez na vida!

 

Mosteiro dos Jerónimos – Lisboa

O Mosteiro dos Jerónimos é frequentemente conhecido como a 'joia' do estilo Manuelino. Sendo um dos monumentos mais famosos do nosso país, não se pode esquecer de o visitar quando estiver a passear pela capital de Portugal.

Este seu estilo combina elementos arquitetónicos dos períodos Gótico e Renascentista, juntando-os a uma simbologia real e naturalista, que o tornam verdadeiramente único.

A sua história remonta a 1496, altura em que o rei D. Manuel I pediu à Santa Sé autorização para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do rio Tejo. As obras começaram em 1501 e só terminaram quase um século depois.

E por ter sido construída nos bancos de areia do rio Tejo, a estrutura do mosteiro não sofreu muitos danos com o trágico terramoto de 1755.

Em 1907, este ex-libris português foi declarado Monumento Nacional e, em 1984, foi classificado Património Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Hoje em dia, o mosteiro recebe centenas de visitas de turistas e apreciadores de História, sendo admirado não apenas como uma notável peça de arquitetura, mas como parte integrante da nossa cultura e identidade.

O Mosteiro é um referente cultural que não escapou a artistas, cronistas ou viajantes durante os seus cinco séculos de existência. Foi acolhimento e sepultura de reis, mais tarde de poetas.

A 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.

 

Palácio de Mafra - Mafra

Os trabalhos no palácio e mosteiro de Mafra começaram em 1717, depois de João V ter jurado construir um mosteiro como prova de gratidão pelo nascimento de um herdeiro ao trono. Inicialmente era um edifício modesto, cujo objetivo era dar guarida a um pequeno número de monges. Mas, à medida que os barcos iam chegando a Portugal, trazendo mais e mais riqueza do Novo Mundo, novos planos se iam fazendo.

Ao todo, 52.000 homens trabalharam neste monumento que, depois de concluído, tinha capacidade para receber 330 frades, incluía uma zona real e uma das bibliotecas mais ricas da Europa, com cerca de 40.000 obras.

No 41º aniversário do rei, a Basílica foi finalmente consagrada e os festejos duraram oito dias seguidos. E vários monarcas encararam o palácio como casa de caça.

Quando a família partiu para o exílio no Brasil, em 1807, levou a maior parte da mobília consigo. E quando as tropas se juntaram para formar a invasão de Napoleão Bonaparte chefiando as tropas francesas, Mafra foi-se tornando uma base militar e o mosteiro passou a servir como quartel.

Atualmente, este edifício está parcialmente sob as regras do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitetónico), que se encontra a desenvolver um programa de recuperação. Uma das principais prioridades no campo da recuperação centrou-se nos históricos órgãos.

 

Forte de São Francisco Xavier (ou Castelo do Queijo) – Porto

Quase perdido à beira-mar na cidade do Porto, o Castelo de São Francisco Xavier vale pela sua história e paisagem. Foi construído no século XV, no penedo do Queijo, local considerado sagrado para os povos celtas e as suas ruínas serviram de alicerces para a construção da atual fortificação, por volta de 1661.

O Forte localiza-se na Praça de Gonçalves Zarco na freguesia de Nevogilde. Em posição dominante sobre o oceano Atlântico e a pouca distância da foz do rio Douro, é também conhecido como Castelo do Queijo por, segundo a tradição, ter sido edificado sobre uma rocha de granito arredondada, e com um formato similar ao de um queijo.

A existência deste Forte nunca foi pacífica. A sua construção justificava-se inicialmente pelo facto da Armada da Galiza constituir uma ameaça. Mas num Auto de 1651, mandado fazer por juízes e vereadores munici­pais do Porto, concluiu-se que aquele local não era o melhor para edificar um forte por não haver nessa paragem livre desembarcadouro, por ser pedraria e costa brava.

Classificado como Imóvel de Interesse Público, teve obras de restauro e encontra-se sob a guarda da Associação de Comandos, que o converteu num museu militar.

 

Mosteiro da Batalha – Batalha

O Mosteiro da Batalha situa-se na Batalha e é, simplesmente, magnífico. Mandado edificar pelo rei D. João I, Mestre de Avis, foi considerado um agradecimento pela vitória na grandioso Batalha de Aljubarrota.

Os trabalhos de construção iniciaram-se em 1388, atribuídas ao Mestre Afonso Domingues. O Mosteiro viu, contudo, as suas obras terminadas abruptamente, possivelmente pela construção de outros importantes monumentos, tais como o majestoso Mosteiro de Belém.

Após séculos e séculos de História, este mosteiro é, atualmente, o grande monumento do Gótico final português.

É no Mosteiro da Batalha se encontra o mais importante núcleo de Vitrais Medievais Portugueses, visíveis na Capela-Mor e na Sala do Capítulo, albergando ainda o importante arquivo e o espólio da oficina de Ricardo Leone.

Situado no centro da vila da Batalha, o Mosteiro está inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO desde 2007 e está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

O Mosteiro da Batalha, ou também conhecido por Convento de Santa Maria da Vitória, é um dos grandes feitos da arquitetura portuguesa.

 

Torre de Belém – Lisboa

A Torre de Belém foi construída na era das Descobertas, quando a defesa da cidade era de extrema importância, homenageando ao santo padroeiro da cidade, São Vicente.

Para melhorar a defesa de Lisboa, o rei João II desenhou um plano que consistia na formação de uma defesa constituída por três fortalezas junto do estuário do Tejo. Formava um triângulo, sendo que em cada ângulo se construiria uma fortaleza: o baluarte de Cascais no lado direito da costa, o de S. Sebastião da Caparica no lado esquerdo e a Torre de Belém na água (já mandada construir por D. Manuel I).

Este monumento está repleto de decoração Manuelina, simbolizando o poder do rei: calabres que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas.

Com o passar do tempo, e com a construção de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belém foi perdendo a sua função de defesa. E durante os séculos que se seguiram, desempenhou funções de controlo aduaneiro, de telégrafo e até de farol.

Foi, igualmente, importante prisão política, vendo os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina (1580) e em períodos de instabilidade política.

Finalmente, em 1983, a UNESCO classificou-a Património Cultural de Toda a Humanidade.

Helena Azevedo

Helena Azevedo

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