Viajar depois do Covid-19: como será o Mundo após a pandemia covid

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Viajar depois do Covid-19: como será o Mundo após a pandemia?

O aparecimento do Covid-19 tornou-se, nos inícios de 2020, um assunto de dimensões globais. Entidades e órgãos de saúde de todo o planeta passaram a adotar cuidados e restrições para evitar a propagação do vírus. No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde declarou a doença como pandemia, justificando a declaração pelos «níveis alarmantes de propagação e inação», exigindo-se «ações urgentes e agressivas de combate ao vírus» por parte da comunidade internacional.

O Turismo, como se sabe, foi dos setores mais afetados pela pandemia. Desde voos cancelados, fronteiras encerradas, Hotéis, restaurantes e museus fechados…, o impacto do Covid-19 no Turismo foi desastroso para a atividade turística e terá efeitos, certamente, a médio e a longo prazo. O que todos se questionam, neste momento, é “quando será seguro viajar?”. No entanto, a resposta a esta questão não é fácil, pois há muitas incertezas e fatores a serem considerados.

Sabemos que a pandemia irá terminar, algum dia, mas podemos ter de conviver com o Coronavírus ainda durante algum tempo... E o futuro poderá trazer novas vagas ou surtos epidémicos e teremos de aprender a lidar com esta realidade. Muitas coisas não serão mais como dantes e, por este motivo, questionamo-nos: como será viajar após a pandemia? O que irá mudar no setor do Turismo e das Viagens?

 

A questão da confiança como prioridade

A retoma da normalidade após o período de quarentena começa a ganhar força em diversos países do mundo. Com a abertura de fronteiras e a gradual abertura de Hotéis, restaurantes, monumentos e praias, já se começa lentamente a idealizar e criar expectativas sobre os próximos passeios e momentos de lazer. Mas a questão da confiança, neste momento, é fundamental e as pessoas só irão reservar as suas viagens se se sentirem realmente seguras e confiantes para tal! E essa é uma decisão estritamente pessoal! Enquanto que alguns irão reservar as suas férias assim que os voos forem retomados, outros só se sentirão seguros para viajar quando surgir uma vacina ou um tratamento eficaz da doença. Qualquer posição neste momento, é válida, e deve ser respeitada.

 

Maior exigência ao nível da higiene e segurança

Acreditamos que, neste momento e no futuro pós-pandemia, economizar a todo o custo nas viagens não será a postura mais recorrente por parte dos turistas. Enquanto que, no passado, muitos optavam por Hotéis baratos, restaurantes económicos e meios de transporte mais acessíveis, agora as exigências em termos da higiene, segurança e qualidade são bem maiores e irão requerer uma avaliação mais cuidada por parte dos visitantes. Como tal, os serviços mais procurados serão aqueles que oferecem medidas mais eficazes de higiene e de cuidado ao nível do distanciamento social. Os estabelecimentos turísticos devem, neste sentido, serem capazes de se adaptar às novas regras de higiene e segurança do trabalho e às diretrizes emanadas pela Organização Mundial de Saúde.

Recomeçam os voos após-covid, sempre com cuidados e segurança.

Cuidados de higiene a ter.

 

Maior procura por Agências e Seguros de Viagem

Precisamente porque a questão da segurança é, atualmente, prioritária, é muito provável que os viajantes se sintam mais confiantes em adquirir programas turísticos em agências de viagens, com conhecimento prévio dos serviços proporcionados e de todas as condições em caso de cancelamento ou alteração de datas, em vez de partirem à aventura de forma independente e de autorreservarem serviços sem quaisquer garantias de qualidade ou de reembolso em caso de cancelamento. Por outro lado, viajar sem seguro de viagem será cada vez mais arriscado, pelo que os passageiros irão certamente investir neste tipo de produtos para prevenir qualquer situação imprevista. Procure um operador turístico de confiança, como a Ecotravel, e analise as melhores opções.

 

Menor atração por grandes cidades e locais de turismo de massas

É dado adquirido que locais com maior concentração de pessoas são mais favoráveis a um eventual contágio. Como tal, o medo de contrair uma doença será, com toda a certeza, um fator decisivo na escolha de um destino de viagem. Os turistas evitarão, cada vez mais, locais com multidões como: praias superlotadas, monumentos ou museus com filas infindáveis, espaços comerciais demasiado concorridos ou centros urbanos sobrelotados. Cremos que os turistas irão privilegiar, nos próximos tempos, destinos menos convencionais e mais tranquilos, com menor circulação de pessoas e melhores condições de segurança. Tal poderá devolver, a longo prazo, uma maior autenticidade aos centros históricos das grandes cidades, que muitos acusavam de se estar a descaracterizar devido aos excessos da atividade turística.

 

Destinos menos conhecidos. Colmar, França, é um bom exemplo.

Viajar sozinho é sempre uma boa experiência.

 

Aumento do Turismo a nível nacional

Uma das consequências do encerramento de fronteiras e das incertezas ao nível das viagens de longo curso, é o aumento do turismo interno. Os viajantes irão optar, cada vez mais, por “viajar cá dentro”, o que é importante para o relançamento da economia nacional e para um melhor conhecimento do património e encantos paisagísticos do próprio país. Contacte a EcoTravel para conhecer as melhores opções ao nível de roteiros turísticos em Portugal.

 

Maior fiscalização e controlo de passageiros

Enquanto não existir uma vacina ou medicamento eficaz no combate à doença, muitos países não abrirão as suas fronteiras totalmente, serão colocados entraves à entrada de passageiros e haverá um maior controlo nos espaços públicos. Há que evitar o contágio e travar novos surtos de contaminação, pelo que haverá, certamente, uma maior fiscalização nos aeroportos, com medições de temperatura ou a apresentação de atestados de saúde. Para além dos passaportes e do documento de identificação pessoal, poderá vir a ser requerido certificados de saúde, o que irá tornar o processo de viagem mais moroso e burocrático. Por outro lado, em períodos de pandemia ou pós-pandémicos é importante não relaxar e cumprir sempre as regras sanitárias e de segurança, para evitar multas e embaraços desnecessários. Manter a distância de segurança, usar máscaras nos locais exigidos, respeitar os corredores de circulação e adotar os devidos cuidados ao nível da desinfeção das mãos são, atualmente, regras básicas de civismo e de responsabilidade social, pelo que devem ser sempre cumpridas.

 

Vá para fora cá dentro. Portugal é dos melhores destinos de praia.

Procura de destinos de natureza.

 

Maior procura pela Natureza e espaços ao ar livre

A nova realidade provocada pelo Covid-19 tem levado a que os viajantes privilegiem, cada vez mais, espaços abertos ao ar livre, com menor aglomeração de pessoas e maior contacto com a Natureza. Acreditamos, por isso, que o Turismo de Natureza se torne um setor com bastante procura nos próximos tempos e que atividades como caminhadas, escaladas, campismo ou canoagem, entre outras, se tornem cada vez mais comuns. Uma das vantagens que poderá sair desta crise epidémica é o maior respeito pela Natureza e uma maior preocupação com a questão ambiental. Esperamos que a nova realidade traga uma maior preocupação com a relação que o Homem estabelece com o Planeta, o lar de todos nós.

 

Estas são algumas das mudanças que – pensamos – irão ocorrer no mundo das viagens pós pandemia.

O Turismo terá de se reinventar, com mudanças profundas para fazer face às novas exigências de cariz sanitário e até às mudanças de mentalidade, que irão certamente afetar comportamentos e formas de viajar. 

Saiba mais sobre as condições de viagens atuais. Consulte-nos

Tânia Nogueira

Tânia Nogueira

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